Yerma
Teatro Taborda, Lisboa.
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Toda mulher tem sangue para quatro ou cinco filhos e quando não tem, vira veneno. É isso que vai acontecer comigo." Inspirado em uma peregrinação andaluza onde afluem mulheres estéreis, Yerma é um drama humano: a frustração, a solidão, o ciúme, o desencanto e as convenções sociais levam a personagem principal a cometer o irreparável para finalmente conquistar a liberdade.
Situada entre Bodas de Sangue e A Casa de Bernarda Alba, Yerma é transportada pela bela escrita metafórica de Garcia Lorca que compõe uma tragédia de frustração, misturando lírico e barroco. Toda a peça gira em torno da fertilidade: nesta primeira metade do século XX. como em todos os séculos que a precederam, a mulher é antes de tudo um útero:
“Nós, mulheres, só temos uma coisa a fazer: filhos e cuidar deles.”
O marido de Yerma, Juan, porém, abandona a esposa enquanto ela sonha em ter um filho. Toda a vida da aldeia, toda a vida social, gira em torno da maternidade. “Além disso, nesta Andaluzia tão fortemente marcada pelo Islão e pelo catolicismo estrito, ter filhos é o sinal da eleição de Deus e a manifestação da sua bênção” (escreve Albert Bensoussan que traduz a peça e assina o dispositivo crítico).
A frustração desenvolvida por Yerma, a vergonha que sofre e o desejo carnal que sente por outro aldeão a levarão ao assassinato do marido.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Encenação: Alexandre Païta
Texto: Federico Garcia Lorca
Adaptação: Michelle Bercet
Com: Sonia Vieira Cardoso, Pat Lagadji, Youri Hanne, Daniela Sepulveda, Jean – Baptiste Blondel, Stephanie Monastesse, Marie- Camille Courvoisier, Mileine Homsy, Antoine Bottiroli, Maé Mottaz
Design vídeo: Daniela Sepulveda
Criação de Luz: René Donze
Acolhimento: Teatro da Garagem
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com